José Carlos Garcia apresentou sexta-feira na Madalena o seu mais recente trabalho intitulado "A indústria baleeira dos Açores 2021".
Este livro é um contributo para o estudo da indústria baleeira dos Açores, com base numa perspetiva antropológica, aborda a cetofauna, a riqueza das baleias arrojadas, a importação de azeite de peixe do Brasil, a passagem da baleação atlântica anglo-norte-americana, que privilegiou o cachalote, e o desenvolvimento da sua pesca longínqua, interinsular e local.
Este estudo, dedicado à baleação açoriana, foi desenvolvido sob a orientação do Doutor Rui de Sousa Martins, membro da Comissão Coordenadora Científica do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade dos Açores, no quadro das atividades desta unidade, entre 2018 e 2021.
Manuel Tomás, orador convidado para apresentar o livro, disse que o Pico tem duas figuras maiores na revelação da aventura baleeira, uma na ficção e outra no estudo científico. A primeira Dias de Melo e a segunda José Carlos Garcia e adiantou que gostou dos conteúdos e das novidades que o autor apresenta.
Mário Mota Borges, Secretário Regional dos Transportes, Turismo e Energia congratulou o autor pela obra e pela abrangência da mesma e destacou o exemplo dos Açores na transição da caça à baleia para a observação de cetáceos.
Mário Silva, vereador da autarquia da Madalena, recordou que o livro, ao longo das quase 200 páginas, apresenta uma cuidada investigação sobre esta importe atividade económica abordando temas relevantes e mostrou-se disponível, em nome do município, para apoiar a divulgação de autores e projetos que imortalizam as nossas seculares tradições.
Depois da Madalena a obra, A indústria baleeira dos Açores 2021, vai ser apresentada no Museu dos Baleeiros, no dia 22 de outubro, e no Museu da Indústria Baleeira a 29 de outubro.