O líder do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, acusou ontem a direção nacional do partido de dar “um papel de segunda” à estrutura, ao oferecer o oitavo lugar na lista às europeias, e admite que poderá não haver campanha no arquipélago.
A Comissão Política Nacional aprovou ontem o princípio de que nas eleições europeias as regiões autónomas passam a ter um lugar nos lugares eleitos no mandato anterior e outro num “lugar importante”, tendo atribuído à Madeira o sexto lugar e aos Açores o oitavo, considerado já de muito difícil eleição.
O líder do PSD/Açores salientou que existia a “legítima expectativa” de a região ter um lugar elegível, quer devido à tradição existente no partido, quer pelo nome que indicaram, o antigo presidente da Assembleia da República João Bosco Mota Amaral.
“Infelizmente, esta tradição foi quebrada e a partir deste momento, irá haver consequências políticas em relação à própria campanha das europeias.
Alexandre Gaudêncio disse que essas consequências ainda serão discutidas internamente, mas admitiu que “provavelmente não vão fazer qualquer campanha política nos Açores”.
Lusa/Sapo24/RP