O provedor adjunto da justiça esteve ontem na ilha do Pico, numa ação de divulgação da atividade da provedoria de justiça, como instituição de defesa dos direitos humanos e como instituição de controlo da administração pública.
Joaquim Costa reuniu com os vereadores e técnicos das autarquias do Pico com o objetivo de dar a conhecer a atividade que serve de veículo para difundir junto dos cidadãos a ideia de que têm na provedoria de justiça uma instituição que recebe queixas e que as aprecia. Queixas que na maioria estão ligadas à relação dos cidadãos com a administração, entidades concessionarias e transportes em que os cidadãos sentem que os seus direitos foram postos em causa.
O provedor adjunto da justiça informou ainda que em 2018, os Açores, tiveram 135 queixas, muito abaixo da média nacional, sendo a maioria das queixas relacionadas com avaliação e promoção das carreiras e logo depois a mobilidade uma vez que os açorianos dependem da insularidade defendendo que os Açores precisam de um tratamento específico.
A provedoria de justiça não é um tribunal mas tem poderes para encontrar a solução mais justa para as questões que são expostas, servindo no fundo de mediador e atuando de forma gratuita.