José Élio Ventura destacou que a evolução do setor da carne nos Açores é fruto do investimento que o Governo Regional tem vindo a fazer, nomeadamente na rede regional de abate, no processo de certificação dos matadouros pela norma ISO 22.000, que permite dar outra capacidade aos operadores junto dos consumidores finais, e dos diferentes comerciantes na cadeia de valor.
O Diretor Regional salientou ainda a aposta que tem sido feita ao nível da melhoria genética, de maneio e da alimentação dos animais, bem como a aposta que os produtores têm vindo a fazer, contribuindo para o desenvolvimento do setor da carne.
De 2012 a 2018, o número de animais expedidos vivos para fora da Região baixou de 16 mil para 10 mil e o número de carcaças aprovadas para abate aumentou de 55 para 73 mil”, disse José Élio Ventura, acrescentando que, só entre 2017 e 2018, o número de carcaças expedidas aumentou 15%.
Para o Diretor Regional da Agricultura, importa não perder este ritmo de desenvolvimento e continuar a apostar na inovação, na conquista de novos mercados e na qualidade, até porque hoje em dia há novas tendências de consumo e exigências a que importa dar resposta para ser mais competitivo.
Por outro lado, considerou que ainda há um caminho a percorrer para tornar a carne dos Açores cada vez mais conhecida e uma referência para os consumidores locais e para os turistas.