Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
“Carlos César deve aconselhar Sócrates a aceitar, com verdadeira disponibilidade, a negociação das propostas apresentadas pelo PSD. Essa será a forma responsável de chegar a um OE menos prejudicial para o futuro de Portugal e menos pesado para a vida dos açorianos”, afirmou em declaração política.
“Lá diz o ditado que os amigos são para as ocasiões, pois então que a inabalável aliança entre César e Sócrates sirva, pelo menos agora, para dar mais alento aos açorianos. César e Sócrates, lado a lado, como é timbre habitual, ainda estão a tempo de dar um bom contributo ao país e aos Açores”, lançou o social-democrata.
“Aquando da sua eleição, Sócrates sabia que tinha de negociar com a oposição para governar, e foi essa mesma negociação que o PSD exigiu ontem, de forma a evitar que as pessoas sejam ainda mais penalizadas do que ficariam com a proposta socialista de OE já apresentada”, disse António Marinho.
“Um orçamento é um instrumento demasiado importante para o futuro de um país para se rejeitar ou aprovar de ânimo leve. Exige responsabilidade e avaliação. Exige uma perspectiva patriótica, tudo isso ganha maior acuidade num momento tão grave como o que Portugal vive hoje em dia”, acrescentou.
“Sócrates, antes das eleições, disse que nem por sombras ia subir impostos. Tinha até descido o IVA em 2009, um ano pleno de eleições. Entretanto, já o aumentou uma vez e mexeu noutros impostos. Agora quer agravar ainda mais a situação dos portugueses, com novos aumentos de impostos e mais penalizações no domínio fiscal”, alertou Marinho.
Para o social-democrata, “cabe agora ao governo dar uma resposta ao repto do PSD, que fez o trabalho de casa e espera uma atitude responsável do governo e do PS. Os açorianos, nisto tudo, têm apanhado por tabela. E Carlos César tem dado a sua total solidariedade a José Sócrates, tentando transformá-lo em vítima de algo que os portugueses não sabem o que é”, afirmou.
“Quem não é fraco da memória, lembra-se dos cartazes em que Carlos César e José Sócrates diziam, com ar feliz que “Juntos, conseguimos”. Pois conseguiram, e ainda se gabam disso”, lamentou o deputado, lembrando que “a verdade é que ambos gostam de gastar e não se coíbem, mesmo em tempo de crise, da propaganda com meios avultados, referiu.
“Os açorianos sabem bem que gastar dinheiro em festas é ultrajante, designadamente num tempo em que lhes são pedidos sacrifícios, que são exponencialmente aumentados de quatro em quatro meses. Os bares abertos, contudo, são caros aos socialistas. E recebem a condescendência de César, como certamente a receberão de Sócrates. E isso é escandaloso. No país, ou na região”, concluiu.
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