Os pescadores açorianos vão dispor de uma quota de goraz de 543 toneladas em 2020 e de 140 toneladas de imperador e alfonsim (‘Beryx’), a partir de hoje, segundo um despacho publicado ontem em Jornal Oficial.
No despacho da Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia é fixada a gestão de quota de goraz destinada aos Açores para 2020, que contou com o parecer favorável da Federação das Pescas dos Açores.
O máximo de captura, por trimestre, para a frota regional será de 120 toneladas no primeiro trimestre de 2020, 160 toneladas no segundo e no terceiro e de 103 toneladas no quarto semestre.
O Governo dos Açores decidiu, entretanto, que a pescaria de goraz será aberta a toda a região, mantendo-se o limite máximo de capturas por embarcação de 2% da quota total regional.
No caso específico do alfonsim, cada embarcação pode pescar até 5% da quota total, sendo que, por maré, os barcos podem descarregar 1% da globalidade da quota anual para a espécie.
O diploma define ainda que quando for atingida 70% da possibilidade de pesca da unidade populacional dos alfonsins atribuída aos Açores é interdita a pesca dirigida ao alfonsim, sendo apenas permitida a respetiva captura acessória, até 5% do total descarregado por embarcação, em cada maré de pesca.
Na opinião de Gui Menezes, a medida vai permitir “uma distribuição de quota mais equitativa pela frota regional e, consequentemente, uma melhor distribuição de rendimentos pelos pescadores açorianos”.