O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou que o seguro de colheitas é a melhor forma de promover a gestão de riscos na agricultura, compensar e minimizar as perdas provocadas por fenómenos climáticos adversos, bem como proteger o rendimento da atividade agrícola.
Cada vez mais, os produtores têm de fazer uma aposta no seguro de colheitas. 2019 foi o primeiro ano de aplicação deste seguro nos Açores e já teve efeitos práticos, por exemplo, para os produtores de milho forrageiro da ilha Terceira que foram afetados pela passagem do furacão Lorenzo, tendo a companhia de seguros já procedido ao pagamento das indemnizações”.
O governante falava após a visita a uma exploração de produção de hortícolas na vila de Rabo de Peixe, em São Miguel, cujas estufas de plástico e respetivas produções ficaram danificadas na sequência da passagem da depressão Elsa.
João Ponte destacou que os agricultores devem encarar os seguros não como mais uma despesa, mas sim como uma proteção do seu rendimento, sendo que ao produtor cabe apenas pagar 30% do custo do prémio da apólice.
Por outro lado, no âmbito da negociação encetada pelo Governo Regional, ficou definido que o seguro de colheitas pode ser acionado quando há prejuízos acima dos 20%, enquanto em Portugal continental e na Madeira o limite são 30%.