O rastreio organizado de cancro de mama nos Açores, que se iniciou em 2009, atingiu uma taxa de participação de 74% no ano passado, tendo sido diagnosticados 485 casos, anunciou o Governo Regional.
Nos Açores, as unidades móveis de rastreio percorrem todas as ilhas do arquipélago.
Citada numa nota do executivo açoriano, a titular da pasta da Saúde, Teresa Machado Luciano, apelou à participação nos "quatro programas de rastreio desenvolvidos nos Açores, designadamente do cancro da cavidade oral, que é único no país, do cancro da mama, do cancro do cólon e reto e do cancro do colo do útero", como forma de detetar e tratar precocemente a doença.
Segundo a mesma nota, “os Açores dispõem de capacidade de resposta para todo o percurso da doença oncológica, nomeadamente a prevenção primária, que visa a alteração de comportamentos, a prevenção secundária, através de rastreios, a resposta hospitalar e de tratamentos de quimioterapia e radioterapia e os cuidados paliativos”.
O Serviço Regional de Saúde aderiu a esta ação da União Internacional para o Controlo do Cancro com várias iniciativas para promover a prevenção primária do cancro, através da adoção de estilos de vida saudável, bem como a adesão ao rastreio.
De acordo com o texto do executivo açoriano, as unidades de saúde da ilha e os hospitais desenvolveram, entre outras iniciativas, a atividade "Mexa-se contra o Cancro", destinada aos utentes e familiares, com uma breve introdução à prevenção e ao rastreio do cancro e uma sessão de atividade física moderada.