Os Bombeiros Voluntários da Madalena do Pico, Velas, e Graciosa, estão com ordenados em atraso referentes ao mês de Fevereiro.
As Associações da Madalena e Graciosa os Bombeiros receberam uma percentagem do vencimento, de forma a minimizar as contrariedades causados por esta situação sendo a situação mais grave a dos Bombeiros das Velas que até ao final do dia 2 de Março, ainda não tinham recebido nenhum valor referente ao ordenado de Fevereiro nem tem nenhuma previsão de quando isso vai acontecer.
Este atraso deve-se, por, alegadamente, as Associações em causa continuarem com pagamentos em atraso por parte da SATA Gestão de Aeródromos relativamente aos serviços de proteção e socorro prestados por estas Associações de Bombeiros nos Aeródromos da Graciosa, São Jorge, Pico e Corvo.
Uma situação que se arrasta há alguns meses, o que já originou pedidos de esclarecimento por parte de grupo parlamentar do PSD Açores na Assembleia da Regional dos Açores sobre a situação.
Em resposta a este pedido de esclarecimento, a SATA Gestão de Aeródromos entregou no passado mês de Fevereiro um documento com os valores em divida a estas 3 Associações de Bombeiros, mas os valores apresentados alegadamente, não correspondem aos valores reclamados pelas Associações de Bombeiros.
O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais estranha o silêncio de alguns dirigentes destas Associações relativamente a todo este processo, pois apenas o Presidente da Madalena do Pico se manifestaram publicamente no passado mês de Novembro sobre este problema.
O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais continua a acompanhar a situação destes Bombeiros e espera que seja resolvida o mais breve possível referiu nota enviada pelo sindicato.
Tendo o sindicato se reunido ontem na Ilha Terceira, com representantes da empresa SATA Gestão de Aeródromos e representantes das respetivas Associações de Bombeiros com vista à resolução do problema.
“É de lamentar a situação”, visto “as associações é que tutelam e pagam a estes bombeiros tenham sido postas em causa, de forma injusta, uma vez que não são eles os responsáveis por este incumprimento”. “A origem desta falta de pagamentos deve-se ao incumprimento da SATA para com as associações, cujos bombeiros desempenham funções nos aeroportos” conclui o comunicado.