O Auditório da Madalena é, ao longo desta semana, palco do Congresso Internacional Vinum Vita Est – Culturas da Vinha e do Vinho: Entre o Mediterrâneo e o Atlântico, coorganizado pela Universidade Nova de Lisboa e pela Universidade Aberta, em estreita parceria com o Município.
Reunindo na Madalena académicos de Portugal, Espanha e França, entre outros experts neste domínio de diferentes instituições e empresas, o colóquio irá promover uma reflexão sobre este tema de forma multidimensional, salientando a importância e a presença desta cultura na literatura, na etnografia, na paisagem e até mesmo do ponto de vista sensorial
Na abertura do congresso ontem, pelas 10h30m, no auditório da Madalena, José António Soares, Presidente da autarquia, espera que “estas jornadas permitam, efetivamente, um proveitoso debate sobre as culturas da vinha e do vinho, no contexto do crescente dinamismo que a Ilha do Pico tem adquirido”, salientou ainda “o encontro entre territórios culturais distintos, onde a vitivinicultura detém grande importância.
Adelaide Costa, da universidade Aberta, falou dos objetivo do projeto como sendo um “cruzar de saberes”
A diretora do Instituto de Estudos Medievais, Maria João Branco, realçou o empenho que as comunidades colocam nestes eventos, afirmando que neste colóquio a “pertinência do trabalho” que o instituto pode “fazer sobre o vinho e as suas interfaces com a literatura, historia e sobretudo as ciências sociais”.
O Diretor Regional do Desenvolvimento Rural, Válter Braga, afirmou que a vitivinicultura é um “setor pujante e dinâmico”, cujo crescimento tem tido um impacto muito positivo do ponto de vista económico, social e ambiental nos Açores.
Para o Diretor Regional, este crescimento deve-se, em larga medida, aos apoios concedidos ao abrigo do programa VITIS, que já permitiu realizar investimentos de cerca de 21 milhões de euros, sendo que grande parte deste investimento foi concretizado na ilha do Pico.
Este congresso internacional decorre até sábado no auditório da Madalena