

O delegado nos Açores da Associação da Hotelaria de Portugal estimou quebras “superiores a 50%” na Páscoa, devido ao surto de Covid-19, defendendo a adoção de medidas, tal como o líder dos empresários.
Fernando Neves, em declarações à agência Lusa, não prevê que o verão “seja melhor”, considerando que se está a sentir “os efeitos negativos” do surto de Covid-19, algo que, com base no ‘feed-back’ dos empresários do setor, “está a agravar-se”.
O vice-presidente do Governo dos Açores, Sérgio Ávila, e a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro, reúnem-se na quarta-feira, em Ponta Delgada, com responsáveis locais das associações representativas do setor do turismo, justamente para análise da evolução dos impactos do surto de Covid-19.
Para Fernando Neves, este cenário surge no âmbito de uma “tendência que é global”, face à “baixa significativa da mobilidade” das pessoas, como se pode verificar nas companhias de aviação.
O responsável pela hotelaria nos Açores considera que as consequências económicas vão ser “extremamente penalizadoras”, sendo que na região as taxas de ocupação hoteleira “já são muito baixas”, estimando-se “quebras superiores a 50%, na Páscoa, em termos comparativos com 2019″.