Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Carlos César falava após ter recebido em audiência em Sant´Ana a direcção da AICOPA, a Associação dos Industriais de Construção e Obras Públicas nos Açores. O presidente do Governo anunciou que “estão em curso neste momento empreitadas e prestações de serviço ao Governo Regional na ordem dos 232 milhões de euros nos Açores e vão ser lançadas empreitadas até ao dia 30 de Junho no valor de 167 milhões de euros. Isto significa também um conjunto vasto de oportunidades para as quais as nossas empresas de construção civil se devem capacitar, particularmente figurando-se importante no que diz respeito às empresas regionais a sua capacidade de actuarem em conjunto para se tornarem mais competitivas no âmbito da contratação pública, no âmbito dos concursos que são lançados”.
O presidente do Governo insiste no desafio às empresas açorianas: “que se saibam unir, que saibam tirar partido das suas capacidades, das suas vocações, das suas funcionalidades e em conjunto apresentarem-se nesses concursos porque o Governo Regional não pode falsear a verdade concursal mas pode e deve estimular as empresas com sede na Região a agirem conjugadamente de forma a se tornarem mais competitivas nesses âmbitos”.
Nas medidas para enfrentar a crise mundial e que atinge os Açores e em particular o sector da construção civil, o Governo Regional acordou com a AICOPA uma metodologia que Carlos César considera muito importante: “que é a de monitorizarmos de forma frequente e contínua, num fórum que reúna o Governo por um lado e a AICOPA por outro, esta situação da construção civil, por forma a que os empresários do sector conheçam melhor o que está em causa do ponto de vista do investimento no próximo futuro e também das entidades públicas se aperceberem de forma continuada e permanente dos problemas que o sector tem e das sugestões que nos deve canalizar em função da sua experiência e da sua presença no mercado”.
Carlos César salienta que “todas estas situações de crise económica geram necessariamente uma reestruturação da economia empresarial. Há um percurso que é feito em tempo de crise em que nos aproximamos mais da economia real, ou seja, há empresas que, ou por razões da sua função no sistema ou no mercado ou por falta de competitividade, sobram. E também todas as empresas que são mal geridas ou que têm problemas de descapitalização crónicos, em épocas de crise, onde a banca é mais reservada, onde toda a economia associada é mais exigente, essas empresas também não resistem”.
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