Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Apesar se viver, presentemente, um período de contenção de custos, disse Miguel Correia, o sector da saúde regista, em 2011 um reforço de 20,6 milhões de euros, que permitirá continuar o investimento estratégico definido para esta legislatura.
Só no plano de investimentos regista-se um aumento de 44% o que possibilitará a construção dos novos centros de Saúde de Ponta Delgada, Madalena e Graciosa. A nível hospitalar iniciar-se-á a construção do bloco “C” do hospital da Horta, uma obra “que colocará esta unidade na vanguarda dos novos edifícios hospitalares”.
Arrancará, igualmente, em 2011, a obra de construção do Centro de Radioterapia dos Açores e prosseguirá a construção do novo hospital da ilha Terceira, “obras que pelo seu inequívoco benefício, merecem o apoio dos açorianos e nos enchem de orgulho enquanto governantes”, disse o Secretário da Saúde.
O plano apresentado na Assembleia assegura, ainda, consultas médicas gratuitas a utentes sem médico de família no prazo médio de 30 dias e garante aos açorianos um tempo de espera, para cirurgias não urgentes, inferior a 18 meses, quer nos hospitais, quer nas entidades convencionadas pelo Vale-Saúde.
Nas dependências, há uma verba de 2,5 milhões de euros, em 2011, mais 70% do que no corrente ano. O projecto de maior alcance, neste sector, é o Centro de Reabilitação de Jovens, mas também será alargada a rede de distribuição móvel de metadona com mais duas equipas, mais uma em S. Miguel e outra na Terceira.
A telemedicina merecerá, ao longo do próximo ano, uma atenção particular. Vão ser fomentadas consultas nas unidades de saúde dos Açores, nomeadamente consultas de triagem hospitalar, assim como as consultas de seguimento nas especialidades em que tal for adequado.
A secretaria vai, de igual modo, estudar, no próximo ano, a introdução de um sistema inovador que preste apoio de saúde aos cidadãos. O objectivo é recorrer periodicamente aos serviços de diagnóstico dos Centros de Saúde, para efectuar análises, RX´s ou ecografias e haver um controlo clínico contínuo, remoto, alertando para situações que possam indiciar o aparecimento de alguma doença e que motivem uma consulta médica.
Pretende-se, também, nesse estudo validar procedimentos de acompanhamento de doentes crónicos, por parte de equipas especializadas, com recurso a monitores vitais portáteis.
São medidas que poderão trazer “uma maior segurança e um apoio de proximidade aos nossos doentes mais idosos”, disse Miguel Correia.
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