O Secretário Regional da Educação e Cultura anunciou em Angra do Heroísmo, que o Governo dos Açores vai proceder à aquisição de 60 mil máscaras reutilizáveis para distribuir pela comunidade escolar.
Avelino Meneses, que falava aos jornalistas sobre a abertura das aulas em regime presencial a partir de 15 de setembro, referiu que o processo de aquisição deste equipamento de proteção individual está em curso.
O titular da pasta da Educação salientou que a “aposta” é no retorno à “normalidade presencial, no recomeço das atividades escolares no dia 15 de setembro”, no entanto, acrescentou que, a par de “um plano A presencial, há que possuir um plano B para aplicar total ou parcialmente.
Nesse sentido, assegurou que todas as unidades orgânicas do sistema educativo regional disporão, à semelhança do sucedido no último período do ano letivo 2019-2020, de planos de contingência “aferidos” pela Direção Regional da Educação e “validados” pelas autoridades de saúde, que também disponibilizam formação sobre higienização de espaços.
Estes planos serão monitorizados por uma equipa específica no período imediatamente anterior ao arranque das aulas, de 1 a 14 de setembro, e depois no decurso das atividades letivas.
Além das máscaras reutilizáveis e de líquido desinfetante, as escolas estão a adequar os horários e os espaços, nomeadamente salas de aulas, refeitórios e cantinas, à conjuntura sanitária que obriga à manutenção do distanciamento social adequado.
Avelino Meneses frisou ainda que, além do “habitual” desdobramento de turmas em disciplinas de natureza prática experimental, foram dadas instruções às unidades orgânicas para “o desfasamento de horários entre turmas e níveis de ensino”, com vista a facilitar o “alargamento dos horários de almoço", e para "a utilização dos transportes à luz das regras em vigor”.
O Secretário Regional referiu ainda que, “em caso de precisão, devem também as escolas, consoante as suas necessidades e à luz da sua autonomia, recorrer à utilização do sábado como dia de lecionação”.
Avelino Meneses assegurou que o sistema educativo regional está dotado do pessoal docente e não docente adequado às necessidades, bem como disponibilizará os manuais escolares a todos os estudantes, em regime de doação para os alunos do 1.º e do 2.º ano de escolaridade e em regime de empréstimo, com posterior devolução, aos demais alunos dos ensinos básico e secundário.
No caso de um indesejável” agravamento da pandemia, a solução passará de novo pelo ensino à distância, com recurso à televisão e às plataformas digitais, “agora melhor conhecidas” pela comunidade escolar, afirmou Avelino Meneses.