Os trabalhadores assistentes técnicos da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão (RIAC) dos Açores iniciaram esta segunda-feira uma greve de uma semana pelo “direito à negociação coletiva e à valorização profissional das suas funções”.
Numa nota enviada às redações o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP/Açores) informa que a paralisação vai decorrer até 16 de outubro, como “luta, que já se arrasta há algum tempo” e que foi iniciada “com a reivindicação da criação de uma carreira específica” em virtude da “exigência, complexidade, abrangência e responsabilidade das inúmeras funções” destes trabalhadores.
Com a recente publicação da carreira dos trabalhadores dos matadouros da Região, em que os mesmos viram, reconhecidas pelo Governo Regional a natureza específica das suas funções através da criação de um suplemento remuneratório, os trabalhadores da RIAC através do SINTAP “apresentaram uma nova proposta em que manifestam a sua disponibilidade de negociar uma valorização das suas funções por esta via”, mas “até ao momento” não obtiveram “qualquer resposta”.
Neste contexto, o Sindicato esclarece que “os trabalhadores da RIAC resolveram avançar” com a greve, com o objetivo de “protestar e lutar pelo seu direito à negociação coletiva em torno da nova proposta de valorização profissional das suas funções à semelhança daquilo que o Governo Regional fez com os seus colegas dos Matadores da Região”.
Lusa/Observador/RP