O presidente do Governo dos Açores garantiu ontem que o diálogo é o fermento do recém-empossado Governo. O social-democrata falava na Assembleia Legislativa da região depois de tomar posse como presidente do XIII Governo Regional dos Açores.
Aos partidos que formam a coligação de Governo o executivo lembrou que o Governo é dos Açores" e "aos partidos que apoiam no parlamento esta solução governativa", disse "que o Governo corresponderá aos acordos e os saberá ouvir. Para os partidos que votarão contra este Governo, diz que o diálogo não os excluirá.
Já Artur Lima, vice-presidente do Governo, garantiu que o executivo está "preparado para trabalhar", garantindo que os governantes irão "dar resposta à mudança que os açorianos pediram". No atual quadro pandémico recordou que em primeiro lugar" estará "saúde e segurança dos açorianos", mas haverá também, por exemplo, um combate à pobreza e um reforço na educação e na qualificação dos jovens.
Já o líder do PPM reconheceu que não pode prometer facilidades aos açorianos, até porque o momento é de grandes dificuldades, nomeadamente com a pandemia de covid-19.
Recorde-se que PSD, CDS-PP e PPM, juntos representam 26 deputados, com um acordo de governação. A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e o PSD um acordo de incidência parlamentar com o Iniciativa Liberal (IL).