O Governo dos Açores vai avaliar quais os trabalhadores da empresa Azorina, que pretende extinguir, vão ser integrados na administração regional, estando apenas garantida a passagem dos funcionários dos quadros.
Segundo o secretário do Ambiente não haverá alteração de vínculos. Quem está nos quadros da Azorina ficará nos quadros da tutela. Em relação aos restantes vínculos laborais, terá de ser feita uma reavaliação das necessidades permanentes dos serviços e dessa análise verificar-se-á se serão integrados ou não”, explicou Alonso Miguel, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o Conselho de Administração da empresa, realizada na ilha do Faial.
A Azorina, que gere os centros ambientais e de interpretação dos Açores, tem 206 colaboradores, metade dos quais em regime precário.
Segundo o secretário regional, a decisão de extinguir a Azorina prende-se com a necessidade de garantir “critérios de eficiência e de rigor na gestão dos recursos públicos”, recordando que, no caso desta empresa pública, existe uma “clara duplicação de recursos e de competências”.
Os trabalhadores da Azorina, que gerem os vários centros de interpretação dos Açores, queixam-se de não terem sido ouvidos pela tutela e já manifestaram o seu desagrado junto da Câmara Municipal da Horta, concelho onde a empresa está sedeada.
Alonso Miguel diz que os trabalhadores “têm o direito de se organizarem e de pedirem os esclarecimentos que entenderem”, mas lembrou que, em devido tempo, deu conta da intenção do Governo de extinguir a Azorina, bem como a Sinaga e a SDEA – Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores.
Lusa/RP