O secretário regional dos Transportes, Mário Mota Borges, defendeu, em Santa Maria, que a nova Tarifa Açores é uma “medida importantíssima” do Programa do Governo Regional que vai trazer consequências positivas na mobilidade e coesão regional.
Segundo o titular da pasta dos Transportes, não existem novas regras nesta Tarifa Açores “comparativamente às regras que existem noutras tarifas” já estabelecidas, sendo que a SATA “não suporta qualquer peso” com esta medida, uma vez que se trata de um “subsídio à mobilidade dos açorianos”.
De acordo com o governante, a SATA “cobra o mesmo valor que cobrava antes”, enquanto o “Governo dos Açores compensa a diferença financeira", sendo toda a operação feita “de uma forma integrada na transportadora aérea”.
Os passageiros com residência fiscal nos Açores podem fazer viagens aéreas entre as ilhas do arquipélago, de ida e volta, desde ontem, pelo preço máximo de 60 euros.
A Tarifa Açores, uma das grandes bandeiras do executivo regional, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, foi anunciada, em 31 de março, pelo secretário regional dos Transportes, Turismo e Energia, Mário Mota Borges, considerando que 01 de junho seria "uma data histórica para a mobilidade nos Açores".
Segundo o titular da pasta dos Transportes, até segunda-feira, 8.200 pessoas já tinham aderido à Tarifa Açores.
Para José Manuel Bolieiro, a Tarifa Açores, é “uma ousadia estratégica”, que foi possível implementar assegurando “prioridades” na “gestão de orçamento”.
Para o social-democrata, com a criação desta tarifa está-se “a virar uma página da história da mobilidade entre as ilhas”.
Esta é uma medida que cumpre “o princípio da continuidade territorial e a solidariedade que resulta do desenvolvimento, que visa a coesão social, mas também a coesão territorial”, destacou José Manuel Bolieiro.