Foi aprovada em plenário o Instituto da Vinha e do Vinho a criar na ilha do Pico. Uma das grandes alterações prende-se com a presidência do mesmo.
No documento original o presidente era nomeado, agora o presidente para a direção do IVV concorre através de concurso público.
Losménio Goulart, presidente da Cooperativa vitivinícola da Ilha do Pico, disse que o concurso público para a nomeação do presidente é descabido uma vez que tem que ser alguém da confiança política do presidente do governo regional e do secretário da tutela.
Lançar um concurso nacional com candidatos que podem vir de qualquer parte do país, sem conhecer a realidade da região, não é admissível nem razoável e pode trazer consequências.
O presidente da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, afirma que as alterações introduzidas reduzem o instituto a um institutozinho.
Reduzir apenas o ordenado do presidente é reduzir o estatuto do instituto da vinha e do vinho a um segundo plano e tirar-lhe protagonismo.
Ricardo Rodrigues, presidente da Adega Cooperativa dos Biscoitos, também vê com surpresa a constituição do Conselho Consultivo, uma vez que apenas tem um representante das adegas cooperativas da região, sendo os restantes membros compostos por diretores regionais.
Para o presidente o setor da vinha e do vinho merece outro respeito e outra consideração por parte de quem governa, e anunciou que vai agendar uma reunião com secretário da tutela para tentar minimizar os impatos futuros.