Foi aprovada este mês no parlamento açoriano a aplicação da taxa turística na região.
A taxa é aplicada aos hóspedes, sem domicílio fiscal nos Açores, que realizem dormidas em empreendimentos turísticos, estabelecimentos de alojamento local, parques de campismo ou passageiros que desembarquem em navio nos terminais da Região.
A taxa de dormida tem um custo de um euro e é cobrada até um limite máximo de 4 noites seguidas, realizadas em qualquer ilha da Região, independentemente de serem ou não realizadas no mesmo local ou ilha.
Ficam isentos hóspedes cuja estadia seja motivada por tratamentos médicos, atletas, desalojados e estudantes cuja deslocação seja por motivos académicos.
Sobre a aplicação desta taxa, os 19 municípios da região reuniram esta semana na ilha do Pico com o presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores.
José António Soares defende que deve ser as autarquias a promover essas taxas. No entanto muitos municípios reconhecem que esta não é a altura, devido às consequências da covid-19 e da guerra na Ucrânia e mais recentemente com a crise sismo vulcânica em São Jorge.