De acordo com o Jornal Ilha Maior, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) mantém a sua delegação na ilha do Pico encerrada, obrigando os estrangeiros residentes a deslocar-se a outra ilha sempre que precisam de apoio.
Aquela delegação, tutelada pelo governo da República, funcionou durante vários anos em instalações da Câmara da Madalena, sendo encerrada no final do ano passado com a justificação de mudança de instalações para junto de outros serviços do Estado como por exemplo o Serviço de Finanças e a Conservatória do Registo Civil, Predial e Comercial. Passado quase um ano nada foi concretizado e o SEF mantém as portas fechadas.
Questionado pela Antena 1 Açores sobre a possível reabertura da delegação no Pico, o SEF respondeu de forma breve que a situação na Madalena “mantém-se”, sem adiantar outros pormenores sobre o assunto.
Rui Lima, presidente do Conselho de Ilha do Pico (CIP) lamenta a demora na resolução do problema, bem como todos os inconvenientes que o encerramento provoca na vida dos imigrantes.
O presidente do CIP espera "que esteja apenas em causa a reabertura do espaço e que o assunto não fique no esquecimento porque caso isso aconteça será algo que se perde na ilha num serviço que se disponibiliza aos imigrantes que necessitam desse tipo de apoio”.
Para tentar atenuar a falta do SEF, o Município da Madalena disponibiliza algum apoio através do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes, que colabora no apoio aos estrangeiros em articulação com estruturas locais, mas não tem autonomia para resolver muitas das questões.
Ilha maior /RP