O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, reagiu com desagrado à decisão do Governo da República em diminuir o número de vagas destinadas a estudantes açorianos para ingresso no ensino superior ao abrigo do contingente Açores, que passam de 3,5% para 2%.
Segundo Artur Lima, a medida prevista no novo regime de acesso ao ensino superior representa uma “discriminação negativa da Região Autónoma dos Açores”, constituindo-se como um “entrave grande a que os alunos prossigam os seus estudos”.
No entanto, Francisco César, deputado do Partido Socialista à Assembleia da República, garante que o contingente Açores para acesso às Universidades do continente se vai manter “exatamente como está”. Para o vice-presidente, e face às recentes notícias, caso estas alterações se viessem, eventualmente, a concretizar, “as mesmas seriam inadmissíveis para os deputados socialistas eleitos pela Região” merecendo a sua oposição.
Nesse sentido, Francisco César assegurou que até ao momento aquilo que se ouviu eram apenas notícias, não sendo apresentada, em momento algum, qualquer proposta nesse sentido. De acordo com o parlamentar, o mesmo não conseguia compreender as razões pelas quais se “poderia avançar para uma eventual redução do contingente de acesso ao Ensino Superior”. Esta medida só se justificaria “caso houvesse alguma coisa muito mais positiva para os estudantes Açorianos, em vez do que está atualmente em vigor”.
GACS/PS Açores/RP