A Atlânticoline fechou o ano de 2022 com um saldo positivo de mais de 1ME, tendo registado um aumento de passageiros e viaturas transportados.
Conforme avançou a própria empresa, o resultado positivo nas contas da empresa em 2022 foi “praticamente idêntico ao de 2021”, graças à “não docagem prevista do navio Mestre Feijó em outubro”, que “implicaria um investimento avultado”, mas que só vai ocorrer neste ano de 2023.
Por outro lado, a Atlânticoline assinala que "os resultados negativos acumulados ao longo de vários anos”, ainda "ascendem a praticamente 3 milhões de euros”, afirmando que é “essencial manter este desempenho positivo para a consolidação do equilíbrio financeiro da empresa”.
Em termos operacionais, a empresa registou, em 2022, “ o aumento de passageiros e viaturas transportados em 13,2% e 6,7%, respetivamente” permitindo "aumentar os rendimentos em relação ao ano anterior em 300 mil euros nos passageiros e em 50 mil euros nas viaturas”.
No que concerne aos gastos, nos combustíveis totalizam-se “2,9 milhões de euros”. Já os gastos de pessoal, “estão diretamente ligados ao novo acordo salarial” e ao aumento do quadro de pessoal resultante do curso de marinheiro/maquinista que a Escola do Mar dos Açores realizou em 2022, o que permitiu “completar o número de efetivos necessários às tripulações dos navios” e “resolver uma parte do problema de trabalho extraordinário”. Finalmente, quanto aos gastos financeiros, a Atlânticoline adianta que “continuam a decrescer de forma acentuada”, devido ao pagamento, em 2021, pelo Governo dos Açores (PSD/CDS/PP/PPM) “dos mais de 7,2 milhões de euros em dívida, deixando a empresa de utilizar as contas correntes caucionadas que mantinha ativas”.
AL/AO/RP