Segundo a notícia avançada na recente edição do Jornal Ilha Maior, a nova fábrica de conservas da Conseran-Conservas do Atlântico Norte, inicia a sua laboração esta segunda-feira, dia 30 de outubro.
Depois de ser inaugurada em julho passado, o início da produção de conservas esteve dependente de um conjunto de vistorias e de licenciamento da unidade fabril, um processo que só ficou concluído este mês.
De acordo com a mesma fonte, as primeiras latas da marca "Chamarrita" foram produzidas, numa primeira experiência, com a realização de conservas em óleo, azeite e água, além da produção de uma conserva para um cliente em itália.
Nesta fase, a fábrica vai iniciar a laboração com um grupo de 16 profissionais, um número que será alargado nas próximas semanas para os 70 operários, permitindo a sua laboração em pleno. Ao contrário do perspetivado, não foi necessário recorrer a mão de obra do exterior da região, com a conserveira a conseguir cativar profissionais residentes na ilha, entre os quais muitos antigos funcionários da Cofaco que encerrou a sua atividade em 2018.
Com capacidade para transformar 20 toneladas de pescado por dia, a Conseran prevê produzir 13 milhões de latas no primeiro ano, devendo atingir, em 2025, 21 milhões. A nova fábrica representa um investimento de 15 milhões de euros e irá criar mais de 100 de postos de trabalho, contando com área de receção de peixe, câmaras de refrigeração e de descongelação, zonas de cozedura, câmaras de arrefecimento, duas linhas de preparação de pescado, cinco linhas de enchimento de latas, zona de embalamento e armazém.
Ilha Maior/RP