O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores considerou, esta semana, que o Plano Regional para a Inclusão Social e a Cidadania (PRISC) concretiza uma “nova abordagem à pobreza”, visando “quebrar a sua reprodução intergeracional” e “reduzir a sua incidência na Região”.
Com a coordenação do professor José Manuel Mendes, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, o Plano já foi entregue ao Governo dos Açores, prevendo-se o início da sua discussão pública para breve.
De acordo com Artur Lima, o Plano Regional para a Inclusão Social e a Cidadania é baseado numa “articulação entre diferentes áreas de intervenção” e contempla “cinco dimensões estratégicas fundamentais” - rendimento; educação e formação; trabalho; habitação; e saúde.
O Vice-Presidente do Governo salientou que o plano pretende considerar o “ciclo de vida de toda a população”, não esquecendo as necessidades particulares de grupos especialmente frágeis como é o caso das pessoas com deficiência, pessoas com doença mental ou indivíduos com doenças crónicas”.
O Plano Regional para a Inclusão Social e a Cidadania terá incidência entre 2024 e 2028, e visa diminuir a pobreza monetária em 50% na Região Autónoma dos Açores até 2028.
Este Plano terá ainda de ser analisado e aprovado em reunião do Conselho do Governo.
GACS/RP