A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a transformar dezenas de agências em espaços mais pequenos e de menor oferta bancária.
A notícia é avançada pelo Jornal Público que admite que as novas Noma Smart, a designação dada pela Caixa a estes espaços, deixam de ter serviço de tesouraria presencial, apenas máquinas automáticas que permitem levantamentos e depósitos de notas e de moedas, mas para quem tem um cartão de débito.
Os trabalhadores das Noma Smart assegurarão apenas o serviço comercial, como venda de produtos, abertura ou encerramento de contas. As Noma Smart têm um quadro mais reduzido de colaboradores, de um a três funcionários por agência.
Segundo a mesma fonte, o alerta para “a degradação do serviço público bancário” é feito pela Comissão de Trabalhadores (CT) da CGD, que informa ter conhecimento de mais de 40 agências já transformadas ou em vias disso, admitindo, contudo, que “possam chegar a uma centena”.
A transformação está a ocorrer maioritariamente em concelhos do interior do país e nas ilhas.
No Pico, e segundo a mesma fonte, esta transformação abrange o balcão da Caixa Geral de Depósitos das Lajes e de São Roque.
Ana Brum, presidente da autarquia das Lajes, fala dos impactos negativos que esta alteração tem no concelho, com a população mais envelhecida dos Açores.
Luis Filipe Silva, presidente da Câmara Municipal de São Roque do Pico, fala em falta de elegância, uma vez que os municípios não foram informados e discorda também com a falta de política de proximidade que está a ser realizada por esta instituição bancária.