Ministro Adjunto e da Coesão visitou...
Na tribuna António Marinho, disse que “é urgente fazer um ponto de situação, pois sem diagnóstico aprofundado, não se pode definir onde actuar. A situação de crise assim o exige e os açorianos querem ver reconstituída a esperança e os deputados tem que corresponder às necessidades e expectativas” afirmou.
A terminar apresentou factos. Deu como exemplos a agricultura, pescas, comércio, turismo e construção civil.
Sérgio Ávila, vice-presidente do Governo Regional, assegurou que a “estratégia de desenvolvimento levada a cabo no arquipélago permitiu, na última década, criar mais de 24.000 novos empregos nos Açores”.
Para Sérgio Ávila o executivo açoriano tem razões para assumir com orgulho, como seu património “a transformação estrutural” que empreendeu na economia regional e que “permitiu potenciar a sua dinâmica de criação de emprego”.
O vice-presidente lembrou que a taxa de desemprego nos Açores é a mais baixa do País e é muito inferior à média nacional.
Conforme revelou na ocasião, as “linhas que o Governo dos Açores criou de apoio ao reforço do fundo de maneio e ao pagamento de dívidas entre empresas e a Administração Fiscal e a Segurança Social já deram fruto”.
Sérgio Ávila considerou mesmo que é no mínimo “desonesto e inconsequente” exigir, que o Governo dos Açores “tivesse de anular totalmente os efeitos desta conjuntura internacional”, coisa que “nenhum governo no mundo conseguiu”.CDS-PP entrou também no debate e apresentou propostas na agricultura, pescas e transportes. O líder parlamentar dos centristas é de opinião que “se deve apostar na diversificação agrícola e apostar nas mais-valias e no valor acrescentado de produtos como o leite ou o mel”.
Por outro lado, nas pescas, Artur Lima salientou que “é preciso apostar em capturas de espécies de alto valor comercial e diversificar as actividades relacionadas com o mar”.
Alem disso afirmou que “é necessário haver na região um bom sistema de transportes aéreos”. Segundo o deputado centrista “Pesca-se quando o mar deixa, não se pesca dependente do horário da SATA”.
A terminar disse que “com um bom sistema de transportes pode-se estimular a agricultura biológica nas ilhas mais pequenas, pois assegura-se que os produtos destas actividades sejam escoados frescos para o seu destino final”.
Hélder Silva, do PS, acusou o PSD de não ter “legitimidade para apontar o dedo ao partido rosa”, ao dizer que não estão a resolver os problemas e efeitos da crise. Justificou a afirmação com as medidas que foram aprovadas no parlamento mas reconheceu que as mesmas foram “insuficientes para combater a crise”.
A terminar Paulo Estêvão disse que muitas das propostas apresentadas vão no “caminho certo. O que falta é uma componente a prática”.
Depois de longas horas de debate no parlamento açoriano, António Marinho do PSD em declarações finais criticou fortemente o Governo Regional e a bancada do PS dizendo que “foi um debate do auto elogio e que o que governo disse os açorianos não sentem”.
Finalizando o debate, Carlos César, presidente do Governo Regional, apelidou de “vergonha”, passado um dia de debate o PSD ter sempre lamentado, e no final não ter apresentado uma proposta para ajudar a ultrapassar a crise. Acrescentou que “se a crise dependesse do governo já a tinham ultrapassado como ultrapassaram a crise que o PSD deixou em 1996”.
Falando sobre a Cofaco informou que “o governo não pode intervir, mas em todas as outras empresas o governo interveio e neste momento cerca de 80 % dos desempregados na região são apoiados”.
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