A Atlânticoline recebeu, no passado dia 19 de dezembro, um pré-aviso de greve, remetido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (SIMAMEVIP), anunciando um novo período de paralisação total do trabalho, com início a 7 de janeiro de 2025 e duração de um mês.
Em nota de imprensa, a empresa afirma que as razões elencadas pelo referido sindicato para o pré-aviso de greve foram “quebra dos acordos firmados, má-fé no relacionamento com o Sindicato e violação do Princípio de Igualdade”.
“A receção deste pré-aviso, sem qualquer contacto prévio do sindicato, é, para a empresa, motivo de surpresa. Além disso, a empresa entende que nenhuma das razões elencadas como justificativas desta medida existiu, de facto”, lê-se no documento.
A Atlânticoline afirma cumprir escrupulosamente o último acordo firmado com o sindicato, referente aos aumentos salariais para todos os colaboradores da empresa.
Não se revendo nos motivos elencados pelo sindicato para avançar para a greve, a Atlânticoline solicitou de imediato a intervenção da Direção dos Serviços de Trabalho, para uma reunião no âmbito da gestão de prevenção de conflitos, que decorreu na manhã de segunda- feira, 23 de dezembro.
Na ocasião, a Atlânticoline tomou conhecimento de que, para o sindicato, o problema teve origem numa reunião que a empresa teve com trabalhadores, reunião esta solicitada pelos mesmos. A Atlânticoline clarifica que está sempre disponível para receber e escutar os colaboradores, sejam eles sindicalizados ou não.
No entanto, a partir do momento em que existe um pré-aviso de greve, a prioridade da empresa é evitar que o mesmo se concretize, considerando os elevados constrangimentos que daí advirão para a população. Assim, a Atlânticoline mostrou-se disponível para suspender quaisquer conversações com os trabalhadores, para que o Sindicato retire o pré-aviso de greve.
Atlânticoline/RP