A Força Aérea anunciou ter apoiado 881 pessoas no ano passado, entre transportes médicos aéreos, resgates e missões de busca e salvamento, referindo que o valor representa um crescimento de 10% face a 2023.
A maior parte dos transportes foi feito entre as ilhas e o continente e a Força Aérea destaca o nascimento de um bebé, em abril, em pleno Oceano Atlântico, a bordo de um avião.
A instituição adianta ainda ter resgatado 41 pessoas em terra e no mar e realizado 37 transportes de órgãos para transplante.
A Força Aérea sublinha ter também estado presente nos conflitos internacionais, formando uma “ponte aérea entre países em guerra e Portugal”, com destaque para duas missões de repatriamento de cidadãos.
A primeira “com um avião Falcon 50 a realizar diversos voos entre o Líbano e o Chipre para resgatar 28 cidadãos, juntamente com outros 16 repatriados; e a segunda num voo ao Líbano, entre o cair de bombas, para resgatar mais 44 cidadãos”.
A Zona Económica Exclusiva Portuguesa foi igualmente alvo de sobrevoos constantes”, quer para fiscalizar as atividades de pesca como para garantir a proteção da integridade do espaço marítimo nacional, tendo sido “observados 44 navios russos, três chineses e um indiano a cruzar águas territoriais nacionais”.
Na área de apoio à proteção civil, foram realizadas 280 missões de apoio ao combate aos incêndios rurais que totalizaram perto de mil horas de voo.
Lusa/AO/RP