Segundo o Açoriano Oriental, que cita a Agência Lusa, existe um total de 308 professores nos Açores de baixa médica e 233 assistentes operacionais estão ausentes ao serviço por doença.
Estes dados surgem após uma resposta do Governo a um requerimento dos deputados do Chega/Açores, onde o Executivo esclarece que as baixas dos professores "são todas superiores a 30 dias".
Sobre a existência de casos detetados de baixas fraudulentas de professores e assistentes operacionais nas escolas dos Açores, o Governo Regional disse que "não dispõe da informação desagregada conforme solicitado".
No entanto, sublinha que as situações que indiciem uma atuação fraudulenta por parte do trabalhador, podem dar lugar "à intervenção de junta médica", cabendo ao dirigente do serviço "fundamentar o pedido para essa intervenção, tal como nos demais serviços da Administração Pública Regional".
Numa nota de imprensa, o líder do Chega/Açores, José Pacheco, lamenta que “não exista informação se foram ou não detetadas baixas fraudulentas nas escolas da região”.
O parlamentar defende que “é preciso começar a denunciar" situações conhecidas de alegadas baixas fraudulentas.
Além disso, acrescenta que “os médicos que passam baixas médicas sem consultar o doente, também têm de ser chamados à responsabilidade”, aponta o deputado, citado na mesma nota, alertando que "a falta de professores é uma situação que tem afetado os Açores e o território nacional, e que tem tendência a agravar-se".
LUSA/AO/RP