A Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática deu início, em novembro de 2024, a uma campanha de sensibilização para o combate à praga das térmitas nos Açores, com o objetivo de promover o conhecimento sobre a biologia e hábitos destes insetos, informar sobre as zonas de risco, alertar para os sinais de infestação e fornecer orientações práticas para a sua contenção e combate.
Alonso Miguel, responsável pela tutela, destacou a importância desta iniciativa, referindo que “as térmitas representam uma das pragas urbanas mais destrutivas a nível mundial, com impactos económicos significativos, e, nos Açores, esta realidade não é diferente".
Esta “campanha é dirigida à população em geral, mas também a entidades locais com papel ativo na gestão territorial (com uma) abordagem que visa assegurar que os diversos intervenientes estejam devidamente informados e preparados para atuar, de forma coordenada e eficaz, no combate à praga”.
Inicialmente lançada com a distribuição de um 'flyer' formativo, a campanha será agora reforçada com ações presenciais em todas as ilhas afetadas. Estão previstas sessões informativas e formativas dirigidas ao público em geral, promovendo o esclarecimento de dúvidas e a partilha de boas práticas de prevenção e combate.
"Atualmente, as térmitas são consideradas a principal praga urbana com efeitos destrutivos em zonas habitacionais, propagando-se de forma natural e lenta de edifício em edifício. No entanto, o transporte de materiais, como mobiliário infestado, tem facilitado a sua disseminação a grandes distâncias, o que explica a introdução e dispersão da praga pelo arquipélago açoriano”, explicou o governante.
O Secretário Regional reforçou a importância da mobilização comunitária e da atuação estratégica no combate a esta praga, tendo em conta que “a contenção da praga das térmitas exige um esforço conjunto entre autoridades e cidadãos, pelo que, com esta campanha, queremos esclarecer a população sobre os sinais de infestação e promover as melhores práticas para evitar a sua dispersão, protegendo o património natural e edificado dos Açores”.
GRA/RP