A ilha do Pico está com excesso de animais para produção de carne IGP. No entanto os mesmos estão retidos por falta de comercialização. As palavras são de Sónia Pereira uma das produtoras deste tipo de carne que acrescenta que houve incentivo para a criação dos animais, mas agora não sabe o que fazer com eles. Recorde-se que a carne IGP tem que ser comercializada com animais até aos 15 meses. Neste momento muitos deles já ultrapassaram a idade permitida.Por outro lado, Jorge Pereira técnico da Verdeatlântico disse que a perspectiva de mercado não se está a concretizar. O parceiro económico comprometeu-se com um abate cerca de 50 animais por semana, mas na prática não cumpriu.Para alem da procura de mercado, o técnico aponta como dificuldades a crise, o caderno de especificações que se arrasta à dois anos e sala de desmancha.Apesar deste enchente de carne IGP no Pico, Jorge Pereira, informa que a produção de carne tem vindo sempre a aumentar desde 2008. Naquele ano abateram 500 animais, o ano passado 1000 e este ano já ultrapassaram esse valor.Contudo continuam empenhados em continuar a trabalhar e têm em mente a divulgação em feiras e restaurantes daquele produto com elevada qualidade.