A RTP Açores é actualmente uma espécie de homem doente da autonomia, um doente a quem o ministro Miguel Relvas não quer dar a melhor hipótese de regeneração. Na verdade não se pode falar de uma janela, mas antes de uma lápide de quatro fusos.As palavras são de Paulo Estêvão deputado do PPM e foram proferidas no parlamento açoriano no debate de urgência em defesa da televisão publica regional que propôs algumas estratégias no âmbito da futura reestruturação e financiamento da RTP açores A terminar Paulo Estêvão disse que a RTP é um problema para ser resolvido na defesa da identidade de um povo e que é a voz, o olhar e o sentir da autonomia açoriana.Por outro lado André Bredford secretario adjunto da presidendia lamentou o facto de serem desrespeitados os órgãos do governo próprio que nunca foram ouvidos sobre os interesses dos açorianos.Também Aníbal Pires do PCP Açores interveio e afirmou que cabe ao estado assegurar o serviço público de televisão bem como outras questões da soberania.Clélio Meneses do PSD também reconhece que o estado deve garantir o serviço público de rádio e televisão, evitando a participação oportunista da região.Berto Messias do PS criticou a intervenção de Clélio Meneses e informou que num espaço de 2 anos o PSD defendeu 3 soluções para a RTP, primeiro o estado, segundo a lei das finanças regionais e agora uma SA.Por fim Artur lima do CDS-PP confirma que a RTP como está, não está bem, e não aceita que quando se nomeia correspondentes para outras partes do mundo pagos a peso de ouro, noutras ilhas açorianas não existam correspondentes.