Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Os social-democratas querem saber “que razões existem para que apoios não se apliquem dentro da região e desta para o continente e Madeira, no caso do vinho, ou do queijo, explica o deputado Cláudio Lopes, que realça “a importância do sector primário na economia da ilha do Pico, bem como o esforço que produtores e empresários locais têm feito para melhorar a qualidade dos seus produtos.
Segundo Cláudio Lopes, “o governo tem de assumir se está ou não receptivo a alterar estas ajudas, tanto nas percentagens em relação ao Pico, como nos mercados de destino referidos, corrigindo, uma situação de discriminação negativa para o tecido produtivo, cooperativo e empresarial da ilha, face a outras parcelas da região, que têm características idênticas face a uma deficitária rede de transportes e dos custos que lhe estão associados.
Os social-democratas sustentam que “os transportes têm um peso preponderante no custo final dos produtos, e influenciam negativamente a procura e o seu consumo, daí que o PSD concordar com a decisão da Secretaria Regional da Economia em apoiar a promoção de produtos açorianos originados ou transformados na região, nomeadamente no seu escoamento, na concepção e execução de rótulos e embalagens, na participação em feiras, exposições e ainda em campanhas e acções promocionais”, esclarece Cláudio Lopes.
“Mas sendo o Pico uma das ilhas açorianas com maior potencial para a diversificação da produção agrícola, pois tem produtos de elevada qualidade, como o vinho, a carne IGP, o queijo tipo “São João” e o mel “flor de incenso”, entre outros, entendemos que, e sendo essas fileiras de produção uma componente importante no rendimento das famílias picoenses e na estabilização do mundo rural, deve haver igualdade nos apoios concedidos”
“Há circunstâncias específicas, aliadas ao facto de tratarem-se de produções limitadas, embora excedentes, e o problema da deficitária rede de transportes, sobretudo aéreos, que originam custos elevados mas que, no caso do Pico são idênticos ao que se passa em Santa Maria, na Graciosa, em São Jorge, nas Flores ou no Corvo, pelo que não se compreende que as ajudas sejam apenas de 50% para uma única ilha e de 90% para as restantes”, diz o deputado, referindo ainda que “a carne, nomeadamente a IGP, não tem apoio dentro da região e da região para o continente e a Madeira, bem como o queijo não tem apoio para o continente e para a Madeira”, conclui Cláudio Lopes.
A carregar comentários...