Carlos César que está em visita estatutária à ilha graciosa, considerou que a instalação, da Estação de Infra-sons do Sistema Internacional de Monitorização “é um projecto cuja importância vai muito além do que em termos materiais representa para a ilha graciosa e para os Açores.” Uma razão adicional é a de a estação a instalar na Graciosa poder, em paralelo com a detecção de ensaios nucleares e outros tipos de eventos a vários milhares de quilómetros, poderem ajudar no estudo das actividades sísmica e vulcânica ou de fenómenos atmosféricos. A estação IS42 da Graciosa será uma das 60 estações de infra-sons do Sistema Internacional de Monitorização, permitindo uma melhor cobertura do Atlântico Norte, onde já existem as estações idênticas na Guiana Francesa, na Gronelândia, nas Bermudas e em Cabo Verde. O investimento global é da ordem dos 1,9 milhões de euros, prevendo-se a conclusão das obras e a possibilidade da estação poder ficar certificada no próximo mês de Setembro. Este projecto vem juntar-se a outros, da mesma natureza – como o da Medição da Radiação Atmosférica, sedeado na Graciosa; o da Estação da ESA, em Santa Maria; o Pico-Nare, ligado a questões climáticas; o Green Islands; ou as futuras novas estações de geodesia e radioastronomia das Flores e Santa Maria, integradas na Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas Espaciais –, já existentes nos Açores.