Confraria dos Gordos celebrou ...
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, à saída de uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, afirmou que “se o que esta equipa ministerial quer é guerra, é guerra que vai ter. Não chegámos onde chegámos para agora ficarmos com uma decisão de teimosos”.
O dirigente sindical entregou ontem na tutela um abaixo-assinado com mais de “16 mil assinaturas” contra a consideração da avaliação de desempenho no concurso de colocação de docentes, a decorrer desde segunda-feira passada.
Um docente com “Muito Bom” recebe mais um valor, enquanto uma classificação de “Excelente” corresponde a uma bonificação de dois valores.
De acordo com os sindicatos, nos Açores, por exemplo, os docentes apenas tiveram classificação qualitativa (Bom), pelo que terão de indicar uma classificação aleatória entre 6,5 e 7,9 para concorrerem. Já na Madeira, os docentes foram todos avaliados com 7,2.
Os professores estão a ser obrigados a “prestar declarações falsas” para poderem concorrer, inscrevendo classificações abaixo das obtidas, enquanto outros têm de inventar notas porque só lhes foi atribuída uma menção qualitativa e não quantitativa, sublinha Mário Nogueira.
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