Os EUA querem utilizar o porto da ilha Terceira para fazer o transbordo de armas químicas sírias. O objetivo é passar as armas de um barco dinamarquês para um navio norte-americano e depois destruir as armas em alto mar. A operação, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU, comporta riscos mas segundo a Rádio Renascença, o Governo português autoriza a operação nos Açores. O Conselho de Segurança das Nações Unidas considera que esta missão é essencial para a manutenção da paz e da segurança internacionais. O presidente do Executivo açoriano diz o GR está solidário com o resto do país nesta matéria mas garante que o transbordo só ocorrerá se os aspetos de segurança forem acautelados. Em declarações ao jornal Público, Miguel Monjardino, investigador do Instituto de Ciência Política da Universidade Católica, defende que a ilha Terceira poderá ser uma boa opção devido à sua localização remota e por se tratar de uma ilha pequena e isolada. O navio norte-americano vai proceder à destruição da parte mais perigosa do arsenal químico sírio, país que já declarou possuir 1290 toneladas de armas químicas, percursores e outros componentes. Segundo o investigador, "estamos a falar de coisas muito perigosas, como gás sarin, gás mostarda e VX, que são muito voláteis e instáveis". Segundo o jornal Público, o navio dinamarquês deverá transportar cerca de 500 toneladas deste tipo de gases.