O Secretário Regional da Presidência defendeu quarta-feira à noite, no Parlamento açoriano, que a gestão dos recursos humanos da RTP nos Açores deve ser feita “mais próximo das legítimas aspirações de muitos dos seus colaboradores”. A opinião foi avançada por André Bradford durante a apresentação do relatório parlamentar referente à audição do Director do Centro Regional dos Açores da Rádio e Televisão de Portugal, S.A., realizada anualmente ao abrigo dos Estatutos da Região e daquela sociedade anónima. Para o governante, importa também suprir dificuldades que ainda persistem ao nível técnico e de emissão, sendo que a questão das instalações assume igualmente grande relevância. Disse ainda que daquela audição ressalta a constatação de estarmos perante um conjunto de “progresso técnicos relevantes”, os quais – decorrendo também do apoio financeiro que é dado todos os anos pelo Governo Regional – têm uma “dimensão prática que ajuda a melhorar a acção e a capacidade de actuação da RTP nos Açores”. É assim, por exemplo, que vamos passar a ter nos Açores, este ano pela primeira vez, o serviço público da rádio dirigido aos jovens, através da Antena 3, e que as Delegações da Horta e de Angra do Heroísmo passaram a dispor de condições técnicas para poderem ser centros de emissão, adiantou André Bradford. Como elemento positivo apontou também o facto do serviço de multimédia, que disse ser cada vez mais importante, sobretudo na projecção da acção da RTP/A junto das nossas comunidades emigradas, ter adquirido “uma maior capacidade”. Considerou igualmente que o melhor serviço que se pode prestar ao serviço público de rádio e televisão no Açores é aquele que esta Assembleia “presta nas suas funções de acompanhamento e fiscalização” e que o Governo Regional tem tentado também prestar “no seu papel de sensibilização política e de apoio financeiro na medida das nossas possibilidades”.