Artur Lima disse hoje na Assembleia Regional que as reformas do Serviço Regional de Saúde (SRS) endividaram o sistema e não passaram de falhanços. O líder centrista exemplificou com a telemedicina que diz não existir na Região, o Cartão de Utente “que foi para o lixo”, a Saudaçor que agravou a dívida do setor e os Hospitais EPE que vivem na falência técnica e não pagam a fornecedores. Artur Lima admitiu ainda que esperava uma evolução nas políticas da saúde com o novo secretário regional da Saúde mas reconheceu que se tem assistido à implementação de "reformas perigosas" e ao encerramento e à concentração de serviços públicos de saúde "nas costas dos açorianos". O líder centrista acrescentou que "bem pior que os maus negócios e que todas as dívidas que se tem feito é o sofrimento desumano infligido aos doentes em lista de espera para cirurgia", o que classifica como um dos maiores falhanços do SRS. Segundo o secretário da saúde, as medidas e as ações que estão a ser tomadas "vão levar a um melhor desempenho do SRS" e as deslocações de especialistas às ilhas sem hospital passam a ser feitas em função das listas de espera para cada especialidade e não em função de uma programação anual. Luís Cabral informou também que está em preparação um processo de gestão centralizada de marcação de consultas e de deslocações e que vão ser implementados o Conselho Regional de Saúde, a Comissão de Farmácia e Terapêutica e a Comissão de Pensos.