Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Segundo o deputado comunista, o primeiro desses indícios é o facto de em meados de Abril ainda não existir Plano de Exploração. Ainda assim, segundo Aníbal Pires, foi encerrada a base do Funchal, foram abandonadas rotas consolidadas pela SATA Internacional e foi exigido aos contratados para reforço da “época alta” que alterassem a sua residência para Ponta Delgada.
O deputado recordou também que há a circular o boato que existem pilotos em excesso na SATA Internacional, mas garantiu que na “época baixa” não existem tripulações disponíveis para operar com os A320.
Aníbal Pires criticou a contratação de aviões e tripulações de outras companhias que custaram à SATA mais de 200 mil euros e disse que desde o princípio do ano a SATA já perdeu mais de 2 milhões de euros.
O líder comunista quer que o Governo Regional indique a estratégia para a SATA Internacional e questionou como está pensada a substituição das aeronaves até 2015, com que custos, com que financiamento e que aeronaves vão escolher.
Artur lima, líder do CDS-PP, questionou também o governo sobre as vantagens da SATA internacional no exterior e como é feita a sustentabilidade.
Jorge Macedo, deputado social-democrata, defendeu que para o PSD as prioridades são as ligações inter-ilhas, uma rede de segurança dos Açores para o Continente e depois para a diáspora e tarifas aéreas mais baratas para os açorianos e sublinhou que sem estas prioridades a mobilidade e o turismo ficam comprometidos.
Francisco César, deputado do PS, lamentou que a oposição se limite, desde há seis anos, a “pôr em causa as rotas, o preço e as acessibilidades que a SATA proporciona” e assegurou que a “liberalização das rotas faria com que as outras companhias ficassem com a carne enquanto a SATA ficaria com o osso”.
Emanuel Pereira/RP
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