Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Zuraida Soares, deputada bloquista, recordou que, segundo um despacho publicado a 15 de fevereiro, as prescrições para a área de medicina física e de reabilitação só podem ser efetuadas por médicos desta especialidade. No entanto a deputada garantiu que existem testemunhos de pessoas em ilhas com médicos especialistas que conseguem essas prescrições a partir do médico de família.
A deputada deu como exemplo o Centro de Saúde da Horta onde os médicos de família não podem prescrever. Os doentes vão para as listas de espera do hospital e quando a dor aperta vão ao médico de família, no seu consultório particular, onde pagam a consulta e obtêm a pretendida receita.
Com a receita os doentes apresentam-se nas entidades privadas da cidade da Horta onde são ministrados os tratamentos exigindo o pagamento integral de todos os pagamentos prescritos.
Com o recibo os doentes dirigem-se aos serviços de Ação Social onde são reembolsados das verbas despendidas.
Para a deputada bloquista toda esta situação mostra as incongruências e as contradições do despacho que são ultrapassadas de todas as maneiras.
Artur Lima, líder do CDS-PP, disse que esta situação representa um atentado aos médicos de medicina geral nas ilhas sem hospital e acusou o Governo de não regular a atividades dos profissionais de saúde.
Aníbal Pires, líder do PCP, garantiu que não há poupanças no serviço público e que os doentes são empurrados para os privados, uma situação que tem que acabar.
Paulo Estevão, líder do PPM, garantiu que no Corvo há doentes à espera de intervenções há dois ou três meses e Ricardo Cabral, deputado do PS, garantiu que os doentes podem concorrer a sistemas públicos, convencionados ou totalmente privados.
Emanuel Pereira/RP
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