A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores defende o avanço de privatizações no arquipélago e considerou que a privatização da Sata não pode ser tabu, por a transportadora aérea não exercer uma função reguladora. Numa conferência de imprensa em Ponta Delgada para apresentar as conclusões do Fórum 2015 da câmara do comércio, o presidente do organismo, Mário Fortuna apontou a gestão dos campos de golfe, a açucareira Sinaga e a conserveira Santa Catarina como exemplos do que deveria estar na posse de privados. Mário Fortuna admitiu que no caso dos Estados Unidos, por exemplo, a empresa pública açoriana “não tem dimensão” para cobrir o mercado sozinha. O responsável disse que uma entrega a privados teria de atender a “muitos parâmetros”, como no caso da privatização da TAP, e reconheceu que um processo deste género não é uma tarefa fácil, mas sublinhou que a sua missão enquanto empresa pública não está a ser cumprida.