Confraria dos Gordos celebrou ...
Para Victor Silva, coordenador da CGTP no arquipélago, " vivemos uma situação, do ponto de vista dos contratos de trabalho na Região, que é extremamente preocupante. Em cada 10 homens, 9 assinaram contratos de trabalho precários".
O dirigente sindical, acrescentou que, no caso das mulheres, a precariedade laboral ainda é mais acentuada: "19 em cada 20 mulheres têm contratos precários".
No seu entender, esta situação "tem de ser alterada" por parte dos patrões, embora entenda que esta luta "é de todos", exortando, por isso, os trabalhadores a "reforçarem" a sua unidade e a "prosseguirem a luta" por melhores condições de trabalho.
Victor Silva, lembra que, numa região arquipelágica, como os Açores, a precariedade laboral assume contornos "dramáticos", porque provoca o "abandono dos jovens" e a "desertificação das ilhas mais pequenas".
Além do combate à precariedade laboral e ao desemprego, a CGTP-IN elegeu ainda como principal reivindicação para o próximo ano, o acréscimo regional ao salário mínimo nacional, de 5 para 7,5%.
Outra das preocupações dos dirigentes da CGTP está relacionada com os reformados e pensionistas, que segundo os dirigentes sindicais, estão sobrecarregados com despesas, por via da crise que afeta o país, relembrando que "Muitas pessoas com reformas e pensões baixas estão a sustentar três gerações: a sua, a dos filhos (que perderam o emprego, a casa e tudo o que tinham), e a dos netos” acrescentando que "é preciso ajudar estas pessoas". Açoriano Oriental/RádioPico
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