O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou que a fiscalização é “essencial” para duas áreas em que a Região tem “competências exclusivas” - a conservação da natureza e biodiversidade marinhas e a gestão das pescas. Fausto Brito e Abreu que intervinha no debate sobre um projeto de resolução relativo à fiscalização marítima nos Açores, frisou que, nos últimos seis anos, registou-se “um aumento consistente e gradual” do número de missões anuais realizadas pela Inspeção Regional das Pescas (IRP). O número de missões anuais realizadas passou de cerca de 500 em 2010 para uma média de cerca de 650 entre 2013 e 2015 e que o Governo está a aguardar a “operacionalização plena” do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP) para investir em novas tecnologias no domínio da fiscalização, nomeadamente em drones e câmaras de videovigilância de alta definição, bem como no alargamento das caixas azuis de monitorização eletrónica das pescas a todas as embarcações com mais de 10 metros.