Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
Um ano de 2016 que, apesar de ter sido ainda exigente para muitas famílias açorianas, empresas e trabalhadores, ficou também marcado por vários sinais que dão conta do início de um período de recuperação económica, após a turbulência que todos sentimos e vivemos.
Uma recuperação que já se faz sentir em vários setores da nossa vida coletiva, mas que nunca nos deve fazer esquecer os desafios que, como Povo, ainda temos de vencer em nome de uma Região cada vez mais desenvolvida, cada vez mais unida e cada vez mais solidária.
Uma Região cada vez mais desenvolvida, criando mais emprego e emprego melhor remunerado, cada vez mais unida, aproveitando o contributo e o potencial de cada uma das nossas ilhas para o progresso do todo regional, cada vez mais solidária, apoiando e cuidando dos nossos concidadãos que contam, também, com a nossa ajuda.
Os anos recentes, que foram complexos e desafiantes pelos impactos causados pela conjuntura externa, exigiram o melhor de cada um de nós.
É também pela forma como todos enfrentamos essa tormenta que nos assolou que começamos, agora, a vislumbrar tempos de maior acalmia e de recuperação.
Os sinais positivos que nos chegam de uma retoma gradual, mas consistente, apresentam-nos resultados concretos na recuperação dos rendimentos das famílias, na geração de riqueza, mas, sobretudo, ao nível da criação de mais emprego, com a consequente redução progressiva do desemprego.
Mas este não é o fim do caminho. É, apenas e só, mais uma etapa neste nosso percurso de desenvolvimento.
Um percurso de desenvolvimento que passará, também e entre outros, pela consolidação do programa de promoção do sucesso escolar das nossas crianças, pela implementação de uma estratégia concertada com a sociedade no combate à pobreza e à exclusão social, por medidas que fortaleçam a criação de emprego para os nossos jovens, pela criação de condições para a melhoria do rendimento dos nossos pescadores e dos nossos agricultores e pelos apoios sociais aos Açorianos que se encontram numa situação de maior fragilidade.
Este é um caminho que queremos fazer alicerçados na Esperança, na Confiança e na Solidariedade.
No fundo, valores tão caros à quadra festiva que estamos a atravessar, mas que não se devem desvanecer no momento em que se apagarem, novamente, as luzes de Natal.
Valores que nos devem nortear, como Povo e como Região, ao longo do novo ano que está prestes a iniciar-se.
Nesta quadra de renovação, na qual perspetivamos novas metas e ambições pessoais e coletivas, gostaria de reforçar a importância de, cada um de nós, nas suas profissões, na sua atividade diária, empenhar o melhor do seu esforço e da sua energia, contribuindo para concretizar um cada vez melhor futuro para os nossos Açores.
Este é, também, um dos grandes desafios do novo ano.
Um desafio que convoca o contributo de todos – entidades públicas e privadas – e que só será efetivamente ganho se todos acreditarmos que é através desta conjugação de esforços, que é através desta união de esforços e de boas vontades que vamos construir um futuro cada vez mais próspero para as novas gerações de Açorianos.
Gostaria ainda de dirigir uma palavra de saudação às nossas comunidades emigradas, para reafirmar o orgulho que temos no vosso percurso e no contributo que deram e dão para o desenvolvimento dos vossos países de acolhimento.
Um orgulho que é, também, sentido em relação aos Açorianos que cá ficaram, ajudando a construir uma Região que é hoje mais próspera, mais desenvolvida, moderna e coesa.
A todas as Açorianas e Açorianos, onde quer que estejam - nas nossas ilhas, no continente português ou na nossa Diáspora, e a todos os que, não sendo Açorianos de nascimento, escolheram os Açores para viver e sentem esta como a sua terra – desejo, em meu nome, em nome da minha família e em nome do Governo dos Açores, um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo pleno de realizações e sucessos.
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