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A data foi assinalada com uma sessão solene na sua sede social com a intervenção dos presidentes da assembleia geral e da direcção da filarmónica, do presidente da Câmara Municipal da Madalena e do director regional do Ambiente em representação do Governo Regional, bem como a atribuição de diplomas de sócio benemérito e honorários.
O presidente da assembleia geral recordou que foi a 15 de Janeiro de 1917 que um grupo de amigos criou a filarmónica. Os primeiros tempos não foram fáceis porque estavam no início do século XX onde a emigração e a primeira guerra mundial devem ter afectado todas as fontes de apoios para levar avante a sua missão. No entanto com vontade e determinação tudo foi possível.
Paulo Jorge Marcos, presidente da filarmónica, afirmou que este centenário é o resultado da persistência, vontade, trabalho e sacrifício de milhares de rostos e que comemorar 100 anos é uma honra e uma responsabilidade.
O presidente critica o subsidio dependência que se foi instalando ao longo dos anos e garante que as instituições tem que ser auto sustentáveis. Mas no que toca às filarmónicas essa argumentação não se pode aplicar porque são umas grandes escolas de música, daí exigir mais atenção os poderes instituídos.
José António Soares, presidente da Câmara Municipal da Madalena, felicitou a banda e entregou a chave de honra da vila da Madalena á filarmónica com o objectivo de distinguir os altos méritos que lhe foram sempre reconhecidos.
Hernâni Jorge, diretor regional do Ambiente, disse que as filarmónicas são fundamentais na promoção do papel intergeracional com a partilha de experiências, histórias e saberes. Também fomentam uma cidadania ativa importante no desenvolvimento do ser humano e na coesão social e contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e tolerante das diferenças.
A sessão contou também com a atribuição de cinco diplomas de sócio honorário e 10 de sócios de benemérito e o descerrar das fotografias de todos os presidentes que já passaram pela direção da filarmónica.
Emanuel Pereira/RP
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