Aumenta de 9 para 12,5 milhões...
De acordo com o relatório, o então presidente da Madalenagir, José António Soares e os vogais do Conselho de Administração Fernanda Medeiros e Bruno Faria terão de repor 9.818 euros (acrescidos de juros), gastos indevidamente.
Além disso, o Tribunal de Contas decidiu ainda aplicar, a cada um dos responsáveis pela Madalenagir, duas multas que variam entre os 2.550 euros e os 18.360 euros, e uma multa que varia entre os 1.530 euros e os 15.300 euros.
Em causa está a utilização de empréstimos contraídos pela Madalenagir, SA, que, segundo os juízes conselheiros que apreciaram o caso, foram utilizados para o pagamento de obras e aquisição de bens e de serviços, "sem que os mesmos tivessem sido submetidos a fiscalização prévia do Tribunal de Contas".
A Rádio Pico ouviu José António Soares, administrador da antiga empresa e atual presidente da autarquia sobre esta situação, que recordou que o processo remonta a 2008.
Na altura como era uma empresa sem capital do município, acharam que não era necessário ir ao Tribunal de Contas para avançar com os contratos.
Esta entidade entende o contrário e estão a ponderar se vão recorrer ou não.
O relatório do Tribunal de Contas revela também que a Madalenagir adquiriu serviços de arquitetura, por ajuste direto, no montante de 850 mil euros, sem que alguns projetos tenham sido concluídos, com a agravante de serem relativos a obras que "não chegaram a ser executadas".
Lusa/RP
A carregar comentários...