O médico e ex vogal do Conselho de Administração da Unidade de Saúde da Ilha do Pico disse á RTP Açores que a exoneração do Conselho de Administração foi ilegal e sem fundamentação uma vez que está relacionada com politiquices do Partido Socialista. Luís Nunes adianta à mesma fonte que o secretário regional da Saúde não conhecia a equipa e foi levado por atores políticos locais. Em tom de ironia o ex vogal afirma que não serviu para o Pico mas acharam-no com mérito para desempenhar funções como diretor clinico no Centro Hospitalar de Lisboa. Luís Nunes garante que quer esquecer este episódio e seguir em frente aguardando ainda pelo pagamento da indeminização por parte do Governo Regional. Recorde-se que no início de maio quando o secretário reuniu com o novo conselho de administração da USIP recordou que a presidente terminou funções em junho ou julho do ano passado, mas como existiam eleições regionais em outubro, o governo não podia fazer nomeações para cargos de administração, ficando a presidente a gerir a USIP. Depois da tomada de posse do Governo, Rui Luís encontrou discrepâncias em relação aos vencimentos e em janeiro manifestou a sua discordância, em relação ao vencimento que tinha sido alterado em 2016, e que obrigava a presidente a fazer a devolução de verbas que tinham sido pagas de forma ilegal. Em março a administração da USIP mantinha a sua posição e decidiram nomear novos membros para a administração. Quanto aos dois vogais, o secretário informou que eles estavam em plenas funções, e a substituição foi feita, sendo paga uma indeminização que varia entre o valor que auferiam e o valor que agora recebem.