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Gui Meneses falava a bordo do catamaran Ada Rebikoff, depois de um mergulho no submersível ‘LULA 1000’ ao submarino alemão ‘U-581’, ao largo de São Mateus a quase 900 metros de profundidade.
Para além do valor histórico deste submarino, que representa a importância dos Açores no grande conflito mundial de 39-45, existe “muito interesse científico”, disse Gui Menezes, referindo que serão realizados trabalhos de investigação com base em amostras recolhidas dos organismos que, entretanto, se fixaram ao casco do submarino.
Ao sabermos a data em que submarino foi afundado [fevereiro de 1942], ou seja, o ‘ponto zero’ da colonização por certos organismos, como corais e esponjas de águas frias, é possível saber a sua idade e a taxa de crescimento”.
Os destroços do ‘U-581’ foram encontrados o ano passado pela Fundação Rebikoff-Niggeler a bordo do ‘LULA 1000’.
Gui Menezes frisou a importância deste submersível enquanto “plataforma de investigação, com características operacionais únicas” para a documentação vídeo do mundo submerso e para a recolha de informação científica extremamente valiosa para o conhecimento do mar profundo dos Açores”.
O titular da pasta do Mar afirmou ainda que “a divulgação das imagens recolhidas pelo ‘LULA 1000’ permite ao grande público ter contacto com um mundo desconhecido, chamando a atenção para a riqueza dos nossos mares, que deve ser preservada”.
Sediada no Faial desde 1994, a Fundação Rebikoff-Niggeler é atualmente parceira do Governo dos Açores num projeto de monitorização de lixo marinho de fundo.
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