Face à notícia da Cofaco que a partir de abril vai realizar um despedimento coletivo na ilha do Pico, enquanto não foi construída a nova unidade fabril na ilha, a Rádio Pico ouviu o presidente da Câmara Municipal da Madalena e as representações políticas da ilha. José António Soares, presidente da Câmara Municipal da Madalena, afirmou que a Cofaco representa muito para o Pico a nível económico e social e que esta decisão foi vista com alguma apreensão. No entanto tem esperança que o projeto, que está junto do Governo Regional, seja aprovado e que depois vá à Câmara para licenciamento, por forma a que em 2020 a fábrica esteja de novo aberta para admitir quem foi despedido. Marco Costa, deputado do PSD do Pico, defende que é fundamental que o Governo Regional se pronuncie e dê respostas às famílias, que durante anos estiveram ligados àquela unidade, nomeadamente sobre o ponto de situação da nova unidade fabril, os timings e a sua posição sobre a atividade da fábrica na ilha. Miguel Costa, deputado do PS, lamenta a situação, apesar de recordar que era um dos cenários possíveis uma vez que é uma empresa privada, contudo não contava com este desfecho, uma vez que o Governo e a Câmara da Madalena têm feito de tudo para manter a empresa no Pico e salvaguardar os postos de trabalho. Sérgio Goncalves, do PCP, não queria que esta situação acontecesse, mas veio a acontecer. O líder da PCP no Pico acredita que a empresa possa a vir a reintegrar os funcionários depois da obra concluída. Se tal não acontecer vai ter um impacto muito negativo para a economia, algo que o Pico não está preparado para suportar.